14 resultados para Fígado Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A enzima estudada no presente trabalho delta-aminulevulinato dehidratase (-ALA D), uma enzima sufidrlica, cuja atividade pode ser inibida por uma variedade de agentes bloqueadores de grupos tilicos . A reao catalisada pela -ALA D (formao do composto monopirrlico porfobilinognio) faz parte da rota de sntese de compostos tetrapirrlicos como o grupamento heme, consequentemente a inibio desta enzima implica em alteraes patolgicas decorrentes da inibio da rota de biossntese do heme e ainda resultar no acmulo do substrato ALA, o qual pode ter atividade pr oxidante por estar envolvido na produo de espcies ativas de oxignio. Avaliou-se a susceptibilidade da -ALA D de fígado de peixe e rato frente a inibio por selnio orgnico e inorgnico. Os resultados demostraram claramente que a enzima -ALA D de peixes e mamferos susceptvel a inibio in vitro por compostos orgnicos e inorgnicos de selnio. A anlise comparativa demostrou que a enzima -ALA D de peixes mais resistente a inibio por selnio em relao a de mamferos. Todavia no foi possvel esclarecer as causas deste diferente comportamento. Os resultados demostraram que o sistema de hidroxilao previamente descrito em ratos que acelera cataliticamente a oxidao de DTT na presena de disselenetos tambm ocorre em tecidos de peixe. Neste sistema esto envolvidos fatores enzimaticos, uma vez que este efeito foi anulado pela desnaturao trmica do sobrenadante. O presente trabalho mostra que a enzima -ALA D de peixes e ratos sensvel a inibio; in vitro, por composto de selnio orgnico e inorgnico. A manuteno dos grupos SH do stio ativo da enzima no estado reduzido essencial para a ao cataltica da -ALA D. A inibio da -ALA D causada por selnio orgnico ( (PhSe2) e (BuSe2)) e selnio inorgnico (selenito de sdio) prevenida por DTT. Estes resultados indicam que o selenio orgnico e inorgnico inibe a -ALA D por oxidao de grupos tiis essenciais da enzima. A inibio desta enzima e conseqentes alteraes na rota de sntese de tetrapirris podem ser responsveis pelos efeitos txicos de selenetos orgnicos e inorgnicos em peixes e outros animais. Em peixes os efeitos toxicos mais relatados referem-se a deficincias reprodutivas, principalmente na reduo da sobrevivncia larval. Coincidentemente os ovrios so o local de maior acumulao de selnio nos tecido de peixe e o desenvolvimento larval exige intensa atividade da enzima -ALA D.

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Foram estudados fragmentos dos fígados, linfonodos hepticos e mesentricos, bem como dos intestinos de 100 bovinos machos, castrados, entre 3 e 4 anos de idade, da raa Nelore e provenientes do estado de Mato Grosso, onde eram mantidos em pastagens de Brachiaria decumbens e/ou Brachiaria brizantha. Macroscopicamente, os fígados apresentavam colorao amarela que se mantinha mesmo aps a fixao em formalina, o que no foi constatado nos animais alimentados com outros pastos. O parnquima dos linfonodos apresentava reas esbranquiadas em forma de estrias paralelas, especialmente intensas nos linfonodos hepticos. As alteraes histolgicas incluram tumefao de hepatcitos, colangite mononuclear, reas com proliferao de ductos e a presena de macrfagos espumosos de distribuio multifocal no fígado, nos linfonodos mesentricos e hepticos e na submucosa do intestino. Os tecidos com clulas espumosas foram submetidos a estudos histoqumicos, lectinoistoqumicos e imunoistoqumicos com o objetivo de caracterizar o contedo destas clulas. Atravs da Colorao de Perls, constatou-se as clulas espumosas com citoplasma corados de azul-claro, especialmente nos linfonodos e evidenciando a presena de depsitos de sais frricos, possivelmente em conseqncia da fagocitose de eritrcitos extravasados. Na imunoistoqumica, o anticorpo Mac 387, marcador de macrfagos, no marcou as clulas espumosas. Na lectinoistoqumica, observou-se que a lectina PNA atuou como marcador devido s altas afinidade e especificidade de unio com as clulas espumosas. Com esta lectina, observaram-se clulas espumosas isoladas, as quais no eram vistas atravs de outras coloraes. Alm disto, em estudos feitos em humanos e em nossos animais, a PNA demonstrou ser especfica para macrfagos, o que refora a hiptese de que as clulas espumosas sejam macrfagos. A comparao do padro de afinidade das lectinas entre os animais alimentados e os no alimentados com Brachiaria sp., demonstrou que h alteraes na composio de glicdios nos animais alimentados por Brachiaria spp.

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Introduo: A soluo de UW (University of Wisconsin) tem sido utilizada como padro para preservao de enxertos hepticos para transplante ortotpico de fígado (TOF) desde 1990. Seu custo alto, e no existem, em nosso meio, estudos clnicos que comparem a sua efetividade com a de outras solues. A soluo de HTK (histidina-triptofano-cetoglutarato) foi desenvolvida inicialmente para cardioplegia, porm estudos experimentais e alguns estudos clnicos retrospectivos demonstraram sua eficcia na preservao heptica, mesmo com tempos de isquemia prolongados. Objetivos: Comparar a efetividade das solues de preservao de rgos HTK e UW com relao as variveis: disfuno primria do enxerto (DPE), tempo de isquemia fria (TIF), complicaes de via biliar (CVB), alteraes de provas funcionais hepticas (PFH) e sobrevida do enxerto e dos pacientes. Mtodo: Foram estudados os fígados de doadores de mltiplos rgos, implantados nos receptores pela tcnica de piggyback, segundo ordem cronolgica de ingresso em lista de espera no RS no perodo janeiro de 2003 a agosto de 2004. As solues de preservao HTK e UW foram utilizadas de forma randomizada em blocos. A perfuso na aorta foi feita com 4 litros de HTK ou 2 litros de UW e a perfuso venosa portal com 1 litro de ambas as solues, utilizando-se 500 ml para perfuso venosa e arterial adicional ex-situ e armazenagem do enxerto. Realizou-se bipsia heptica em cunha do lobo esquerdo quando a esteatose macroscpica estava presente. A anlise bioqumica srica foi diria na primeira semana e, em 15 e 30 dias ps-operatrios. Resultados: Foram estudados 102 pacientes submetidos ao TOF, sendo 65 no grupo UW (63,7%) e 37 no grupo HTK (36,3%). As frequncias de sexo, raa, estado hemodinmico, o uso de vasopressores e a presena de esteatose nos doadores foram igual nos dois grupos (p>,05). A idade mdia dos doadores foi de 38,1 anos (DP +-14,4) no grupo UW e de 44,6 anos (DP +-14,2) no HTK (p=,036). A distribuio de sexo, raa, idade, etiologia da cirrose, re-transplante, hepatite fulminante, trombose portal e escore de Child-Pugh dos receptores foi igual nos dois grupos (p>,05). O grupo HTK teve 8 casos (25,8%) de CVB (4 estenose, 2 fstulas e 2 leses do tipo isqumica) contra 5 casos (8,6%) do grupo UW (p=,033) em 89 pacientes que completaram 4 meses de seguimento (OR=2,0; IC 95%=1,2 a 3,5). A mdia do TIF nos dois grupos foi semelhante (UW= 579,2 min.; HTK= 527,9 min. p>,05) e no houve diferenas nas incidncias de CVB, DPE e bito com relao a TIF estratificados entre os grupos. No houve variao nas medianas das PFH (p>,05 para BT, AST, ALT, FA, GGT, LDH, Fator 5 e TP). A incidncia de bito foi similar em ambos os grupos: UW= 6 (9,4%) e HTK= 4 (11,1%). A incidncias de DPE foi de 2,8% no grupo HTK (1 caso) e 9,4% no grupo UW (6 casos) (p=0,15), dos quais 5 (71,4%) evoluram para o bito por no funcionamento primrio do enxerto, com ou sem outras morbidades. Concluso: As solues de UW e HTK foram igualmente efetivas na preservao dos enxertos hepticos de doadores cadavricos na amostra analisada, considerando-se aspectos clnicos, laboratoriais e sobrevida dos pacientes e dos enxertos. A utilizao rotineira da soluo de HTK poder diminuir os custos do TOF. A mdia de idade maior dos doadores e a utilizao de um volume reduzido de soluo podem ter contribudo para uma incidncia maior de CVB no grupo HTK.